sábado, 21 de junho de 2014

AFECÇÃO, AFECÇÃO - terminologia nomenclatura

“Livre como um “Passarim””
É uma expressão popular,
Quase um adágio,
Que não encontra verdade
No  verde que expressa.
Exprime o vazio
Que cabe ao zero
De cabo a rabo;
Cabalmente :
O nada recolhendo o nada.
Nadidade,  nadificação.
A própria natureza
Com certeza de princesa às avessas
É uma gaiola de ouro
Ensolarada na pá do girassol
Que cava a cova no pó
Onde se deita e vegeta à luz
Do amarelo ao verde-clorofila-limão:
Terra do Fogo(Terra do Fogo!),
Do Estreito de Magalhães em norte
E  o Cabo Horn ao sul do arquipélago,
Água, águia do mar,
Pélago abissal,
Vento a veleiro brigue
A só soprar o trompete
No recital
Em tríade de sopros :
 trombone, trompas, trombone...
A trombetear no ar
Que quiçá sabe a mar,
Mas não amar,
Que é mar
No sangue do homem
Que honra seu pacto de sangue
- com a mulher .

Sou, sei, um homem,
Meramente  um homem individual,
Individuado;
Por isso teso
A terçar com sabre
Contra  a percepção equívoca
Que evoca a liberdade
Do solo onde ela não pode
Vir  do levante solar
Com solo de oboé
Que não é
De oboísta listo,
Lesto, presto,
Com estro de astro.
Sei, porque sou indivíduo,
Que a liberdade
É tão-somente, e  em semente,
Uma sensação,
Uma afecção(afecção!) dos sentidos,
não uma realidade
Fora do nada
( noves fora!)
Ou espraiada ao longo
da cadeia de zeros zetas
Que vejo nas cadeias de montanhas
Descritas pelo engenho matemático ,
Em função zeta, -  de Riemann,
Na fórmula assintótica Riemann-Siegel,
Com integrais de contorno
combinada com o algoritmo de Odlyzko –Shönhage...
- Aí  ( ou quiçá aqui)termina a linguagem do saber,
que não é sabedoria,
porém mero conhecimento de linguagem erudita
e hermética  exegese
em interior sombrio e frio de sarcófago:
um ser do não-ser realizado em cânticos matemático-algébricos
para fabricos de geometria  arrastada por caminhos de arabescos
em esgalhos de abetos
que beta estrelas em campo alfa.

Do torrão na equação a liberdade medra
Quão medra o Cão Maior
constelação consternada em céu aberto ao abeto
Na Galáxia Anã do Cão Maior
Próxima à Galáxia Elíptica do Sagitário
No cantar de estrelas a piscar na Via Láctea
Que deita e derrama o leite...

( Anteprojeto para as “Baladas para os Poetas Cassiano Ricardo e Olegário Mariano, Príncipes da Poesia que foi a trovadora provençal de um Tempo no Corpo de um Ser)

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

ALITERAÇÃO, ALITERAÇÃO - verbete glossario

Um simples e quase imperceptível falsete na voz demonstra “matematicamente” toda a fragilidade e o ridículo do ser que fala na condição de homem. Aliás, o vocábulo aqui usado (“dominância”) é de raiz matemática, uma “super, hiper nova” linguagem, que representa  ou apresenta a matemática enquanto ser de ciência, quando, de fato e anteposto ao “de direito” é penas uma linguagem, com de início foi colocado e não uma ciência, pois seus objetos são de linguagem(culturais) e não de fato( naturais), ou seja, na realidade fática a matemática o a álgebra não tem objetos senão e si mesmo, assim como a filosofia no campo da ontologia, epistemologia e até na abertura cognitiva para o ser e o não-ser que coexistem sem que um dos dois existam de fato: o não-ser existe apenas de direito.
A dominância não matematizada em linguagem chamaremos “carinhosamente” ou caprichosamente de dominação para por uma palavra de voz ( vocábulo) dura na pedra do universo real, que é mais que simples realidade : a realidade é fenomenologia na voz do predicado, voz gramatical, ou fenômeno no mundo físico-químico-eletromagnético dado aos seis ou mais sentidos não despertos pela descoberta.
A dominação é uma realidade observada na relação dos minerais ao ser humano. A criança exerce sabiamente essa dominação, apossa-se desse domínio utilizando-se da arma que possui em maior grau e intensidade : o choro, que é o último recurso, usado depois da falha paulatina dos demais, a saber  a beleza da fase do corpo que medra ( “escala o metro”, ultrapassa a metragem), o encanto de ser pequenino     e gracioso, de ser novidade, dentre outros  que pouco importam citar, melhor observar no ato de existir, gozar o ser, usufruir o ser na fluência do momento, pois o corpo do ser é tempo em presença de tempo : tempo-tempo. Neste parágrafo o sumário da política da criança.
Posteriormente vem a política do adolescente, do adulto e do velho. Há, inclusive, a política do moribundo e  até do falecido que, com o  tempo, vira em outro ser para a palavra: o antepassado, uma espécie de deus para o recanto ou os recessos do lar. Aqui se usam palavras branca e brandas, se a aliteração(aliteração!) empostada do escriba, que precisa enfatizar o ser do verbo, que não é,  mas dá voz ao que é.
Não há necessidade de explanar com vigor a política que antecede ao homem :  a política dos animais, mormente os primatas, nossos primeiros primos, no dizer de Darwin, aquele vetusto gorila maluco, cuco da evolução, coco que faz a cocada preta da seleção natural, base da vida em comunidade,  nem da política das pedras, de onde se origina, por sinal, o vocábulo que assinala essa relação que funda o cosmos-caos social  : política.
Política : esta a pedra de toque social, a pedra angular, a viga mestra que sustenta as relações sociais -  do minério ao homem. A “polis” do homem  e outros entes gregários( o homem é um grego desterrado), o pólen da flor que os insetos, mormente abelhas, esparge  polinizando campo fora e a técnica da politização na “rica” da palavra política, matemática, gramática que, numa palavra-paródia para metáfora é outro espécime de polinização, que não tem “tica” na desinência, por assim dizer, mas ao de “on” que dá na ontologia grega agregada ao patrimônio cultural do que denominam “humanidade”, que é uma “agremiação” em “miação” onomatopaica de gato grego, gatuno sem botas, esporas, “in locus” no “logos” que logra latinizar para universalizar-se o engenho e a arte que Camões já cultivara. Vá ou Vaz de Camões para a luz, Luís!
( Um texto de ironia ou um terço de sarcasmo bruto puro?! : um  tersol ou um terçol : o primeiro para a toalha limpa dada ao sacerdote  à missa e o segundo a doença nas pálpebras. Conjuntivite? : evite, evita. Evita?!).
( Para o Anteprojeto “Baladas Para O Poeta Cassiano Ricardo, “Príncipe dos Poetas Brasileiros que Não Logrou Acordar Nenhuma Bela Adormecida Num Jângal de Aroeiras” e Pau-d'arco” e Demais Tabebuias: Ipê-roxo, piúva, piúna... encontradiças na Floresta Pluvial Atlântica e na Floresta Semidecidual, sobrevivendo em matas ciliares... – todas árvores de dominância Capitular na  Festa de Flora, que é a floresta : um floral para um Florão Contrafloreado...).

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Piúva


sábado, 14 de junho de 2014

ATENAS, ATENAS - verbete glossario

Das categorias de Aristóteles a substância é, evidentemente, a de maior importância na lógica formal e na realidade factual. Direciona o pensar do estagirita  à ontologia, no que tange aos nomes ( nomenclatura), a qual leva à morfologia, bem como às leis que regem a sintaxe ou relação sujeito-predicado em última instância.Relação ou interação bifurcada no dizer(“logos”) ou não dizer do sujeito , ou seja , dizer o ser, ou estar ou não estar no sujeito que às vezes é gramatical, outras vezes ontológico, representado por um enunciado, que o define  no ramo do ser ou meramente por um nome, que diz de um estado vazio sem o ser que mostra a cabeça depois do mergulho no fenômeno. Cabeça que mostra, cabeça de ostra.
O filósofo, em seu pensamento metafísico, parte da substância primeira que é o indivíduo. Essa categoria, quando no homem, vegetal,  animal e mineral, quando  individuada, já não é mais mera metafísica, mas física, natureza, concreção, concretude. O indivíduo é essa concreção, esta a substância real, fática, da qual depende  as demais, que somente existem ou tem o ser dado pelo indivíduo, mormente o indivíduo humano, parte corpo e parte alma (mente). Neste sentido e em perspectiva filosofante , os  animais, plantas, minerais, moneras, não possuem alma porque dentro de suas “almas viventes”, as  quais os anima o corpo posto em órgãos e organelas, porquanto não têm mente,ou seja, não fabricam objetos abstratos como o tempo, a religião, doutrinas : o ser, enfim.  São o ser para o homem individual, mas não para si. O homem, por seu turno, é ser para si, faz-se ser  e emite o ser que percebe nos fenômenos : retratos do ser no tempo em que é : o presente fluído como o rio que passa e por onde ou por cujas águas não se passa duas vezes, no dizer heraclítico.
Os bichos, plantas e minerais não dão o ser ao ser, portanto não suscitam  o ser, deles não emerge o ser, embora sejam seres, mas sem o substrato abstrato mental não o percebem ou não os constroem porquanto não possuem signos lingüísticos nem símbolos que transforme o pensamento abstrato nesses seres ás vezes concretos e às  vezes abstratos. Ambos se conectam no fenômeno e na compreensão do fenômeno enquanto linguagem vital, viva, de sinais naturais.
Esta idéia ou ideário lógico e ontológico em tese na obra do filósofo  é que vem a criar, para além da língua grega, a gramática, invenção aristotélica; a gramática : mãe da filosofia grega que não passeia por outras línguas antes de Aristóteles,  se não por acaso e na inconsciência, pois é do grego pós-Aristóteles, pós-gramatical, é que se funda a lógica vinculada ao “logos”, transmutando este “logos” com o respaldo filosófico, ou melhor, ontológico-lógico da  gramática de “logos” em lógica”. Destarte, o grego pós-aristotélico é o único idioma que pensa a gramática dando-lhe uma lógica, um pensamento coerente, rigoroso, voltada para a ciência do pensar respaldada pela ciência do fazer : a técnica que, assim discutido  à exaustão, transforma-se em tecnologia, ou seja, dialética d técnica, que não é mais apenas o fazer com as mãos,nas também  pensar e por em tese e antítese esse fazer que, dado ao infinito pensar, evolui para infinito . O “logos” grego pós-Aristóteles é o  único-primeiro  idioma a dizer,  através do filósofo,  uma primeira língua cônscia da gramática que o fundamenta, na voz  e e mente pensante  de seus indivíduos mais sábios e eruditos: os poetas e filósofos pós-aristotélicos.
Não afianço que não haja, tampouco que não havia gramática a respaldar outros idiomas; digo, apenas, que estas outras gramática, que não a gregas, são impensadas, impensantes, sem perspectiva filosofante,  aristotelizante ,  meras regas, quase normas jurídicas. A língua dos mitos gregos cantados nas epopéias homéricas e tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes,  trinca  trágica de poetas, não é a mesma língua calcada nas categorias de Aristóteles. Aliás, “o canto do bode” de Eurípedes já não discute mitos,  mas sim dramas profundamente filosóficos,  da filosofia que o poeta trágico deve ter bebido em Sócrates, apresentado nas “Nuvens” de Aristófanes como uma personagem bem conhecida na Atenas(Atenas!) de então.
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sábado, 7 de junho de 2014

RUTILAR, RUTILAR - verbete glossario etimo

A  sombra do homem
É o anjo decaído
O diabo pisado
Na cauda da serpente.
O demônio morto
Ou mortificado na folha outonal
Das caduciformes
Uniformes na forma de outono
Que reforma e formula
O grou com gula de ano bom
 E grua em anuário mau
- na cal do caldo do caule
Para não dizer
Que eu não disse nada
Com florete à mão.
( Olhos de Cássia
Seriam sombrios olhos de caça?!).

A sombra do homem é o não-ser,
O não-ser o homem,
Não-ser o drone
Para ser o diabo,
De carantonha.
O danado, que é o  nada
do que é o não-nada
do corpo do homem
Anatômico e fisiológico,
O zero físico e químico : eletromagnético.
O Não-ser é outro ser
- um ser secundário,
De conseqüência,
Efeito de causa,
Arroubo de roubo,
Arrulho de rola
Da muher amada
Face ao amado :
Olhos nos olhos
Em beijos de olhos.
( Teus olhos são dois caças, Cássia,
Que caçam os meus,
Derribam-mos
Com mosquete em punho
porquanto são dois caças a jato
e não três mosqueteiros  a serviço do rei de França...
-  e meus olhos-caças,
Vivem  em paz com os teus
Que são e trazem duas noites a rutilar(rutilar!)
Por entre o arroio de sombras
Que derramam orvalho
E o leite no leito do mel,
Que é teu amor
A aproar em meu porto príncipe...
E em meu coração sem síncope,
Mas sincopado).
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