sábado, 28 de abril de 2012

LEMA - glossario dicionario glossario verbete etimologia lexicografia lexico nomenclatura terminologia biologia genetica botanica taxionomia enciclopedia

 

Obedeci às crianças
- sempre obedeci prontamente às ordens das crianças! :
 Sou da Ordem Hermética das crianças abertas ao universo
Descosmia

Todavia
ignorei (  sempre que pude! ) às ordens
desordens
e "ordenanças" dos adultos
mormente dos reis
donos de suas leis
suas Ordenação Afonsinas
Filipinas
Manuelinas
guaninas
citosinas
adeninas
e timinas
( intimistas?!
- e intimidativas! :
Do timo )

Descri dos velhos degenerados
decrépitos
incréus
ímpios
abjetos...
das megeras desgrenhadas-Medusas ( horrendas! : Górgonas )
verdadeiras expressões do opróbrio
que macula  olhar mais límpido
e senti uma piedade monolítica pelos jovens
porém com um quê de desprezo
resquício de escárnio
pelos púberes...
pelos deuses e deusas
na puberdade!:
tempo do fauno

Fiz aquilo que me pareceu correto
- obedeci às crianças!
Fiz tudo o que elas quiseram
ou me mandaram fazer
Deixei o mundo pronto
para elas reinarem
sem oposição
ou dissidência

Escarneci da vida ordenada dos adultos
que não passam de condenados às galés
( Foram todos eles lançados ao famigerado rol dos condenados! )

Jamais vi com bons olhos
os atos dos adolescentes
perdidos no meio do caminho
entre a infância
e os pelos pubianos

No que tange o banjo aos adultos
esses vão
quando já em idade provecta
bêbados pelo metade do caminho de Dante
que Drummond reescreveu
num bilhete
que dizem ser poesia
ou epistolar a postular 
alguma poesia lírica
ou lúdica
lúbrica para lupanar...
com lira partida ao meio do coração
 em delírio de lírio amarelo
- delíquio nos genes alelos para amarela cor
quase delito
de deletério delator
deliquescente

Obediência às crianças
foi meu lema
tema
- mas não trema!
porque a magia da poesia
está quase toda
nas crianças
e nos enamorados

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ARANHA - nomenclatura binomial terminologia cientifica taxionomia taxonomia entomologia zoologia dicionario wikcionario enciclopedia

Aranha da espécie Brachypelma auratum.
O sol aberto em teia branca de aranha
incidindo sobre o discurso verde da erva
que sobe na sebe
mesclada à grade
sobre a muralha
- teia alva
com tear natural
da aranha
espalhada
pela liana
na sebe
ali sebosa
( sebo de aranha e sebe
é de sete vezes sete
proporções
ou por porções
ou poções
de bruxa escaldada )

Sol branco da manhã
com vento a galope
no cavalo baio
em folha amarela de erva
que sobe à sebe
junto ao marrom mortuário
de outras folhas e caule
algo lenhoso

O sol aberto em teia branca de aranha
incidindo sobre o discurso verde da erva
teia alva
de aranha
espalhada
pela liana
na sebe

Sol branco da manhã
com vento a galope
no cavalo baio
em folha amarela de erva
que sobe à sebe
junto ao marrom mortuário
de outras folhas e caule
algo lenhoso

Sol artrópode
cheio de tentáculos
qual aranha
entremeada
e vista
avistada
em teia branca
alvejante
alvejado
em discurso brando
na sintaxe verde da erva
que dana
- daninha
porém bem bonina
para terra maninha

E uma nuvem branca
logo a frente
da aranha esbranquiçada
que é o sol
faz o olhar pensar
que o sol é uma aranha cruzeira
um aracnídeo
e eu um homem
com olho na teia da aranha solar
debatendo-se na armadilha
no aranzel da aranha
com teia e manha
tamanha

terça-feira, 17 de abril de 2012

MALSÃ - verbete dicionario verbete wikcionario glossario lexicografia etimologia etimo jargão jergão wikiquote wikipedia


O que se sabe
não se ensina
porque não se sabe
o que sabe
o homem

O que se sabe?! :
- sabre!
Sabe a sabre
o homem de sabre em punho :
este o saber a sabre
pois o homem sabe a sabre


O que se sabe
sabe-se de sabre
sabe-se do sabre
- sabe-o o homem
empunhando o sabre
belicamente
esportivamente
furtivamente
lucidamente
retórico...:
em guerra semiológica

O que se sabe
sabre
ó Sabrina...
Sabina!
- Sabre
sabe
a rapto das Sabinas
Do repto...

Do sabre
sabe-se muito
e fundo em sal
salmoura
sanar
o que é sã
ou malsã
indo do santo
ao santarrão
do sábio
ao sabichão
com os salmos
e o salmista
a salmodiar
com a boca
a harpa

O homem que sabe
sabe apenas
do sabre do sábio
do sabá
do salitre deitado no deserto de Atacama
( o Gigante de Atacama! )
Salar de Atacama
com flamingos flamejantes
qual quadro de Salvador Dali
ali presente em pintura que sobe ao céu
e desce às dunas...
e há gêiseres
canyons
algaroba ( "Prosopis juliflora")
algaravia...

do deserto de Omã
- do deserto em Omã :
um convite à solidão
e à solitude
em tudo que é atitude
quitute
e quibe
( quiabos! )

O sábio não sabe o que sabe
- sabe o que é sabre
sabe a sabre :
Sápido
insípido
sapiente
sapiência
sapiencial
sapo
sapato...
- gato e sapato:
gato-sapato!
..e pato-no-pé :
palmípede!
- pé ante pé
pé que pede palma...:
Palmar!

O homem sabe a sábio
sabe a sabre
sabe a mar :
a mar e amar
Amar a forma
- a forma redonda
arrendondada
rotunda
da mulher!
ao amar o mar
na maré
o amar a mar
na ré da maré
no dó em preamar...:
amar!
Amar
muito amar!
ainda que seja

e vagabundo
pervagando
de bar em bar
no bar-bar do bárbaro
sob o efeito do etanol!...

Amar é muito de mar
Vai de mar a mar
vem de mar a mar
até maré

Amar o mar
na ré remada da maré
que a circunferência desenha
na areia da face
e da fuligem

O amor é um brado do mar :
preamar
me amar
te amar


Mar que sabe a mar
- sabe amar
é mar de Omã
Ó mar!...
que sabe a sabre
a mar e sangue
amar no sangue
derramando tragédia
a mando de Omar
Omã!...
Oh! deserto de Omã
- deserto de amar!
em Omã
no Enclave de Madha
Enclave de Nahwa
Península Arábica
Estreito de Ormuz
Golfo Pérsico...
Ó mar
de amar
o mar
até matar
e deixar morrer
em golfadas de sangue
que aquecem o Golfo de Omã
o mar Arábico
onde está Mascate
no sultanato de Omã
antiga Satrapia do Império Persa

A mar não é assim?!:
- uma concha na mão
da mulher que se ama
no momento do amor
em torvelinho inebriante
redemoinho
roda moinho de vento
na teia da lua branca de nuvem
- alva de nuvem
no céu pelo azul pensante
- pensativo
meditativo
que roda olho-pião
de menino
eterno
terno
ermo
na ermida
no ermitério
da economia social
cultural
etnocêntrica
antropocêntrica
concêntrica...

Amar é solidão compartilhada
na gávea
com uma gaivota de emoção
entalada na garganta
A contemplar
com olhos d'água
sal e sol
o que parece infinito
a mar perdido
plagas e plagas
ilhas e ilhas
céus e mar
a amar
com todo o mar
em ondas e pelicanos
- tudo no amplexo
do homem e da mulher
que estão plenos
no momento da paixão
- no instante que perdura
o amor
que pára
o rodopio
e o pio
da ave
com frio
e fio
de neve
na penugem
nas rêmiges
feitas ao feitio do remo
que remo
- e Rômulo!

( A economia do conhecimento e sabedoria do ser humano enquanto indivíduo e ser inserido numa sociedade e cultura que o contextualiza, ou escraviza, na maioria dos casos e vezes, ou seja, o ser humano enquanto centauro mítico em si firmado, constituído, assim como o é o direito, uma mera ficção dos povos, que transcende e ignora a realidade, o mesmo se dando com a filosofia e a ciência em seus fundamentos, não permite que o indivíduo, enquanto ser bipartido em sociedade ou reunido com outros indivíduos assim "centaurizados", ensine aos demais ou á comunidade o seu conhecimento e a sua sabedoria individual, que o grupo prefere ignorar e deixar em segredo, registrada apenas na história ( nos escritos que a posteridade lerá e revelará ou desvelará do segredo a que está segregado todo ser humano individual enquanto membro de um grupo social-cultural-econômico, sempre hierarquizado e proibitivo ao indivíduo no seu "santo dos santos", no qual somente podem penetrar os sacerdotes crédulos ou senão os mais interesses, os que guardam seus interesses antes dos interesses do grupo maior. esses interesses concernem e trazem privilégios aos grupos seletos, minoritários, minorias dominantes, que dominam ou são senhores pelo saber e conhecimentos que ocultam da maioria lesada nos seus direitos fictícios, que sempre serão, destarte, fictícios, pois esses fictício do direito da maioria é o real do direito das minorias sobrelevadas ao cume do poder ou de algum tipo de poder , como é o caso, por acaso, das elites sociais, políticas, econômicas, que constroem o mundo com as normas que pervagam em todos os contextos sociais, que suja a ciência ou outra atividade humana de menor importância e vulto.
Aquilo que o indivíduo mais sabe e conhece de sua vivência pessoal, apanhado e suas circunstâncias ( no seus circo-círculo-circuito de ação vital e não apenas mental, racional ou emocional, que está impregnado pelo perfume contextual escravizante da cultura e das cercanias telúricas ou geoantropopolítica), esse saber-conhecer vital-circunstante o indivíduo é coagido a guardar a sete chaves para si e passar apenas por meio da história que vaza de seus escritos e que quando lidos, num futuro fático, imaginário, fictício, contextual, já estará ilegível graças ao caruncho e às traças contextuais-conceituais que devoram esse escrevinhar literário ou lido sob outros olhos, com outras células do tempo e do destino.
Portanto, mercê deste contexto explanado supra, ninguém, nenhum indivíduo, exceto por meio das instituições que o calam ou o amordaçam ( a ciência, religião, empresas, direito e outras fábricas e matrizes do silencio social-socializante ), pode falar livremente e ensinar livremente o que mais sabe e conhece; ao contrário, do que está escrito em ouro, bordado em ouro frasal na ficção que é o direito e toda a ciência, ao individuo é facultado ensinar apenas o que ele menos sabe e conhece ou conhece pouco porque aprendeu de outrem, de outros indivíduos enclavados entre as paredes de instituições poderosas, como as universidades, que o emparedam e empalam de inúmeras formas : metafóricas e alegóricas, antes que ele, indivíduo, ouse afrontar as verdades constituídas fictamente pelo direito dos doutos e das empresas que tem interesses comerciais na fala do pobre "mestre" ou "doutor", ambos personagens do teatro na comédia da arte italiana posta em atos sociais diuturnamente, afim de que sobrevivam milionárias as grandes corporações e se calem para silencia os inocentes palhaços no palco e no "front" aonde foram enviados para morrer heroicamente e falar apenas por bufões, representando o douto e o sábio, que não são, em podem ser, porquanto se o fossem não aceitariam a postura dos parlapatões, enclavados nos válidos poderes, que o direito, ficticiamente, pois o direito é mera ficção da realidade em atos e fatos, só considera em três poderes ( sempre podres e dentro de odres eivados de mambas negras pronas para morder e matar Cleópatras temporárias ou temporais ou de têmpera, temperamento, temperamental e dióxida. ).
Quem ensina ou escreve livros e tratados sobre economia continua pobre e ganha apena o dinheiro que colheu com os livros sobre economia, pois nada ou pouco sabe e conhece sobre economia, exceto a linguagem, no qual é "expert"; porém nada sabe da realidade economia e suas nuances, seus meandros, seus mercados negros e brancos, etc. Quem sabe e conhecer economia e mercado é o rico, o milionário e o bilionário; todavia, estes não escrevem livros para guiar o concorrente; antes, se os escrevem, é para vender e ganhar dinheiro graças à sua fama e prestígio adicional que a fortuna traz e para levar os concorrentes que o possam ler a caírem no abismo ou à bancarrota, pois concorrente bom é concorrente falido.
Aliás, os concorrentes não os lêem, pois sabem que que conhece economia não passa esses saber e conhecer, mesmo porque existem muitas falcatruas e fraudes que torcem a ficção de interlúdio do direito e que são inconfessáveis ao público romântico e ingenuo, crédulos que pensam que alguém vai os levar á mina de ouro descoberta duras penas ou aos caminhos tortuosos que levam à riqueza "das Nações", de Adam Smith, um Adão na economia, enquanto obra arraigada no princípio da razão suficiente. Um motim contra a estultície reinante ( o rei cabe sempre todo tolo na fábula do filósofo cínico : nu em pelo real, pelagem animal, mas pensando estar vestido regiamente, majestaticamente, mormente aos olhos dos cortesãos e outros bajuladores, os quais ganham a vida com a lisonja, ó Menipo, quanta Menipéia grassa solta sem asa de corvo, gralha! : pombo sem asa!...após o tiro e queda livre no espaço anageométrico do anjo decaído no mito trágico de Nietzsche, o filósofo trágico, que percebeu na arte da tragédia um "pathos" filosófico como nunca dantes ocorreu aos pré-socráticos, nem mesmo a Heráclito, o Obscuro).
Aprendemos com os charlatães, porquanto são eles quem sustem a sociedade; as pessoas inteligentes de fato são tão raras quanto o conhecimento e a sabedoria : em 99% das pessoas encontramos 1% apenas de seres humanos inteligentes; os demais são bichos de fábulas inventadas por filósofos e poetas procurando motivos para rir dos papalvos. Contudo, quem são tratados zoologicamente são aqueles que possuem ou ostentam alto quociente intelectual em meio á bicharada furibunda e invejosa, senhores de seus sete pecados capitais e coisas tais e quais.
A sociedade é feita para atender aos estúpidos e inválidos e crucificar os Cristos, que sabem a sabre o modo de reverter a invalidez ; no entanto, jamais, Cristo algum, logrou banir da face da terra a estupidez, que é a pior e, quiça´, única invalidez permanente e prejudicial. Não que todas as pessoas, sem excepção, nem mesmo dos excepcionais, para cima e para baixo, não sejam todas, individualmente, muito inteligentes, mas sim que a estupidez é um filtro para a inteligencia. Só isso, nessa simplicidade assim tão humanamente, demasiadamente humana, ao gosto de Nietzsche, filósofo, filólogo de gênio e estro poético. Rapsodo passarinheiro.)

sábado, 14 de abril de 2012

ATACAMA - etimologia etimo dicionario etimo etimologia verbete lexicografia glossario etimo etimologia terminologia nomenclatura jargão jergão


O que se sabe
não se ensina
porque não se sabe
o que sabe
o homem

O que se sabe?! :
- sabre!
Sabe a sabre
o homem de sabre em punho

O que se sabe
sabe-se de sabre
sabe-se do sabre
- sabe-o o homem
empunhando o sabre
belicamente
esportivamente
furtivamente
lucidamente...
O que se sabe
sabre

Do sabre
sabe-se muito
e fundo

O homem que sabe
sabe apenas
do sabre do sábio
do sabá
do salitre deitado no deserto de Atacama
( o Gigante de Atacama! )
Salar de Atacama
com flamingos flamejantes
qual quadro de Salvador Dali
ali presente em pintura que sobe ao céu
e desce às dunas...
e há gêiseres
canyons
algaroba ( "Prosopis juliflora")
algaravia...

do deserto de Omã
- do deserto em Omã :
um convite à solidão
e à solitude
em tudo que é atitude
quitute
e quibe
( quiabos! )

O sábio não sabe o que sabe
- sabe o que é sabre
sabe a sabre :
Sápido
insípido
sapiente
sapiência
sapiencial
sapo
sapato...
- gato e sapato:
gato-sapato!
..e pato-no-pé :
palmípede!
- pé ante pé
pé que pede palma...:
Palmar!

O homem sabe a sábio
sabe a sabre
sabe a mar :
a mar e amar
Amar a forma
- a forma redonda
arrendondada
rotunda
da mulher!
ao amar o mar
na maré
o amar a mar
na ré da maré
no dó em preamar...:
amar!
Amar
muito amar!
ainda que seja

e vagabundo
pervagando
de bar em bar
no bar-bar do bárbaro
sob o efeito do etanol!...

Amar é muito de mar
Vai de mar a mar
vem de mar a mar
até maré

Amar o mar
na ré remada da maré
que a circunferência desenha
na areia da face
e da fuligem

Mar que sabe a mar
- sabe amar
é mar de Omã
Ó mar!...
que sabe a sabre
a mar e sangue
amar no sangue
derramando tragédia
a mando de Omar
Omã!...
Oh! deserto de Omã
- deserto de amar!
em Omã
no Enclave de Madha
Enclave de Nahwa
Península Arábica
Estreito de Ormuz
Golfo Pérsico...
Ó mar
de amar
o mar
até matar
e deixar morrer
em golfadas de sangue
que aquecem o Golfo de Omã
o mar Arábico
onde está Mascate
no sultanato de Omã
antiga Satrapia do Império Persa

A mar não é assim?!:
- uma concha na mão
da mulher que se ama
no momento do amor
em torvelinho inebriante
redemoinho
roda moinho de vento
na teia da lua branca de nuvem
- alva de nuvem
no céu pelo azul pensante
- pensativo
meditativo
que roda olho-pião
de menino
eterno
terno
ermo
na ermida
no ermitério
da economia social
cultural
etnocêntrica
antropocêntrica
concêntrica...

Amar é solidão compartilhada
na gávea
com uma gaivota de emoção
entalada na garganta
A contemplar
com olhos d'água
sal e sol
o que parece infinito
a mar perdido
plagas e plagas
ilhas e ilhas
céus e mar
a amar
com todo o mar
em ondas e pelicanos
- tudo no amplexo
do homem e da mulher
que estão plenos
no momento da paixão
- no instante que perdura
o amor
que pára
o rodopio
e o pio
da ave
com frio
e fio
de neve
na penugem
nas rêmiges
feitas ao feitio do remo
que remo
- e Rômulo!

( A economia do conhecimento e sabedoria do ser humano enquanto indivíduo e ser inserido numa sociedade e cultura que o contextualiza, ou escraviza, na maioria dos casos e vezes, ou seja, o ser humano enquanto centauro mítico em si firmado, constituído, assim como o é o direito, uma mera ficção dos povos, que transcende e ignora a realidade, o mesmo se dando com a filosofia e a ciência em seus fundamentos, não permite que o indivíduo, enquanto ser bipartido em sociedade ou reunido com outros indivíduos assim "centaurizados", ensine aos demais ou á comunidade o seu conhecimento e a sua sabedoria individual, que o grupo prefere ignorar e deixar em segredo, registrada apenas na história ( nos escritos que a posteridade lerá e revelará ou desvelará do segredo a que está segregado todo ser humano individual enquanto membro de um grupo social-cultural-econômico, sempre hierarquizado e proibitivo ao indivíduo no seu "santo dos santos", no qual somente podem penetrar os sacerdotes crédulos ou senão os mais interesses, os que guardam seus interesses antes dos interesses do grupo maior. esses interesses concernem e trazem privilégios aos grupos seletos, minoritários, minorias dominantes, que dominam ou são senhores pelo saber e conhecimentos que ocultam da maioria lesada nos seus direitos fictícios, que sempre serão, destarte, fictícios, pois esses fictício do direito da maioria é o real do direito das minorias sobrelevadas ao cume do poder ou de algum tipo de poder , como é o caso, por acaso, das elites sociais, políticas, econômicas, que constroem o mundo com as normas que pervagam em todos os contextos sociais, que suja a ciência ou outra atividade humana de menor importância e vulto.
Aquilo que o indivíduo mais sabe e conhece de sua vivência pessoal, apanhado e suas circunstâncias ( no seus circo-círculo-circuito de ação vital e não apenas mental, racional ou emocional, que está impregnado pelo perfume contextual escravizante da cultura e das cercanias telúricas ou geoantropopolítica), esse saber-conhecer vital-circunstante o indivíduo é coagido a guardar a sete chaves para si e passar apenas por meio da história que vaza de seus escritos e que quando lidos, num futuro fático, imaginário, fictício, contextual, já estará ilegível graças ao caruncho e ás traças contextuais-conceituais que devoram esse escrevinhar literário ou lido sob outros olhos, com outras células do tempo e do destino.
Portanto, mercê deste contexto explanado supra, ninguém, nenhum indivíduo, exceto por meio das instituições que o calam ou o amordaçam ( a ciência, religião, empresas, direito e outras fábricas e matrizes do silencio social-socializante ), pode falar livremente e ensinar livremente o que mais sabe e conhece; ao contrário, do que está escrito em ouro, bordado em ouro frasal na ficção que é o direito e toda a ciência, ao individuo é facultado ensinar apenas o que ele menos sabe e conhece ou conhece pouco porque aprendeu de outrem, de outros indivíduos enclavados entre as paredes de instituições poderosas, como as universidades, que o emparedam e empalam de inúmeras formas : metafóricas e alegóricas, antes que ele, indivíduo, ouse afrontar as verdades constituídas fictamente pelo direito dos doutos e das empresas que tem interesses comerciais na fala do pobre "mestre" ou "doutor", ambos personagens do teatro na comédia da arte italiana posta em atos sociais diuturnamente, afim de que sobrevivam milionárias as grandes corporações e se calem para silencia os inocentes palhaços no palco e no "front" aonde foram enviados para morrer heroicamente e falar apenas por bufões, representando o douto e o sábio, que não são, em podem ser, porquanto se o fossem não aceitariam a postura dos parlapatões, enclavados nos válidos poderes, que o direito, ficticiamente, pois o direito é mera ficção da realidade em atos e fatos, só considera em três poderes ( sempre podres e dentro de odres eivados de mambas negras pronas para morder e matar Cleópatras temporárias ou temporais ou de têmpera, temperamento, temperamental e dióxida. ).
Quem ensina ou escreve livros e tratados sobre economia continua pobre e ganha apena o dinheiro que colheu com os livros sobre economia, pois nada ou pouco sabe e conhece sobre economia, exceto a linguagem, no qual é "expert"; porém nada sabe da realidade economia e suas nuances, seus meandros, seus mercados negros e brancos, etc. Quem sabe e conhecer economia e mercado é o rico, o milionário e o bilionário; todavia, estes não escrevem livros para guiar o concorrente; antes, se os escrevem, é para vender e ganhar dinheiro graças à sua fama e prestígio adicional que a fortuna traz e para levar os concorrentes que o possam ler a caírem no abismo ou à bancarrota, pois concorrente bom é concorrente falido.
Aliás, os concorrentes não os lêem, pois sabem que que conhece economia não passa esses saber e conhecer, mesmo porque existem muitas falcatruas e fraudes que torcem a ficção de interlúdio do direito e que são inconfessáveis ao público romântico e ingenuo, crédulos que pensam que alguém vai os levar á mina de ouro descoberta duras penas ou aos caminhos tortuosos que levam à riqueza "das Nações".
Aprendemos com os charlatães, porquanto são eles quem sustem a sociedade; as pessoas inteligentes de fato são tão raras quanto o conhecimento e a sabedoria : em 99% das pessoas encontramos 1% apenas de seres humanos inteligentes; os demais são bichos de fábulas inventadas por filósofos e poetas procurando motivos para rir dos papalvos. Contudo, quem são tratados zoologicamente são aqueles que possuem ou ostentam alto quociente intelectual em meio á bicharada furibunda e invejosa, senhores de seus sete pecados capitais e coisas tais e quais.
A sociedade é feita para atender aos estúpidos e inválidos e crucificar os Cristos, que sabem a sabre o modo de reverter a invalidez ; no entanto, jamais, Cristo algum, logrou banir da face da terra a estupidez, que é a pior e, quiça´, única invalidez permanente e prejudicial. Não que todas as pessoas, sem excepção, nem mesmo dos excepcionais, para cima e para baixo, não sejam todas, individualmente, muito inteligentes, mas sim que a estupidez é um filtro para a inteligencia. Só isso, nessa simplicidade assim tão humanamente, demasiadamente humana, ao gosto de Nietzsche, filósofo, filólogo de gênio e estro poético. Rapsodo passarinheiro.)